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De vez em quando a nossa atenção volta aos Caminhos-de-ferro.
Talvez seja por termos, na nossa vila, uma ponte (ex libris de Vouzela) sem comboio e uma automotora para sempre parada a meio da viagem...
Andar de comboio passa a ser um acontecimento especial, cheio de barulhos próprios, cheiros metálicos, aquele balanço-dança que apela à divagação ou à sesta, filmes de árvores-prados-ruínas-quintais-casas a passar continuamente na janela.
Este fim-de-semana foi feito de viagens em transportes públicos e, em particular, em comboios. E não posso deixar de contar como os
funcionários dos Caminhos-de-ferro que encontrei foram
prestáveis e simpáticos. Um deles, na estação de Santa Apolónia, onde fui parar por engano, poupou-me a despesas extra e reencaminhou-me prontamente para outro comboio, de modo a apanhar a ligação correcta (ok, vê-se que sou inexperiente nisto!). O outro funcionário, revisor do comboio regional entre Torres Vedras e Coimbra, lembrou todos os passageiros, um por um, do facto de terem que mudar de comboio, ao chegar à (estação) Bifurcação de Lares.
Obrigada por tornarem as viagens mais fáceis! Não há máquinas que substituam a simpatia!
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E pela janela descobri este
Mosteiro de Santa Maria de Seiça, em tempos pertencente à Ordem de Cister, actualmente "desprovido de utilização" (e dignidade...). Já foi também fábrica de descasque de arroz (!!!)